O Grupo Boticário completa 25 anos sem realizar testes em animais no desenvolvimento de seus produtos e reforça sua posição como referência em inovação ética no setor de beleza. Apenas nos últimos cinco anos, a companhia destinou mais de R$ 40 milhões a pesquisas, capacitação de equipes e desenvolvimento de métodos alternativos. Até 2030, projeta ampliar em 20% esse investimento e modernizar, a partir de 2026, o Centro Pré-Clínico de São José dos Pinhais (PR).
 

A política de não testagem, estendida há mais de duas décadas a toda a cadeia produtiva, rendeu certificações internacionais da PETA e da Cruelty Free International. Em 2024, a empresa alcançou 55 metodologias substitutivas, 10% acima do registrado no ano anterior, e mira chegar a 70 até o fim da década, alinhada aos Compromissos 2030 em ESG.

De acordo com o CEO Fernando Modé, o marco reafirma um compromisso histórico que combina inovação e responsabilidade ambiental. Já Juliana Canellas, diretora de Qualidade, Excelência e Cuidado (QEC), destaca o papel estratégico da área no desenvolvimento de soluções in vitro e in silico que unem biotecnologia, biologia molecular e inteligência artificial.

Entre os métodos em uso estão a Pele 3D Reconstruída, aplicada desde 2012, o Organ-on-a-Chip e o modelo Reef Safe, que avalia o impacto de protetores solares em corais. A empresa também desenvolve a Pele 3D Bioimpressa com Folículo Capilar, prevista para 2026, e modelos inéditos como o BotiBabySkin®, que simula a pele de recém-nascidos.